Disculpa, pero esta entrada está disponible sólo en Portugués De Portugal.
O Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) reuniu-se hoje com a equipa coordenadora do Plano Ferroviário Nacional – instrumento que definirá a rede ferroviária que deverá assegurar o transporte de pessoas e mercadorias interna e externamente num futuro próximo.
Na apresentação do Plano Ferroviário Nacional à ANMP, o coordenador Frederico Francisco explicou que o Governo pretende conferir estabilidade ao planeamento da rede ferroviária num horizonte temporal de médio e longo prazos, aproximando as capitais de distrito da capital do País e melhorando a comunicação de Portugal com o exterior.
O presidente da ANMP, Manuel Machado, depois de conhecer este Plano inicial, considerou que “corresponde a uma expetativa que os autarcas encorajam”, no sentido de “racionalizar o sistema de transporte de pessoas e mercadorias” tanto em Portugal como para além da fronteira com Espanha.
Manuel Machado acredita que este Plano, “para além de permitir as intervenções que estão a decorrer, que já são conhecidas, como a da linha da Beira Alta e outras”, também “aumentará a eficácia do serviço público” através da ferrovia, bem como tornará possível uma melhor “articulação da ferrovia com a rodovia” nos locais estratégicos, seja para o transporte de pessoas, seja para as mercadorias.
O presidente Manuel Machado considera que a compatibilidade de meios de transporte deve ser encarada por “inteiro”, dado que há territórios, sobretudo no interior, que não têm ferrovia, “como é o caso de Bragança ou Vila Real”. Esta realidade deve motivar “um trabalho de reflexão e depois de execução”, conclui.
O Plano Ferroviário Nacional é coordenado por Frederico Francisco e integra a empresa Comboios de Portugal (CP), o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e a Infraestruturas de Portugal (IP), tendo como objetivos “levar a ferrovia a todas as capitais de distrito, reduzir o tempo de viagem entre Lisboa e Porto e promover melhores ligações da rede ferroviária às infraestruturas portuárias e aeroportuárias.
Depois desta apresentação à ANMP, seguem-se as sessões públicas regionais com vista à identificação das necessidades de cada região e elaboração do Plano final. A primeira sessão é na CCDR Centro (15 de julho). Seguem-se as sessões na CCDR Algarve (19 de julho), CCDR Alentejo (22 de julho), CCDR Lisboa e Vale do Tejo (26 de julho) e CCDR Norte (27 de Julho). Estas sessões têm duas partes: uma reunião interna com cada CCDR e entidades intermunicipais da região, durante a manhã, e uma sessão pública online aberta à participação de todos. Antes de casa sessão serão divulgados os links de acesso a toda a informação através do site https://pfn.gov.pt.
